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Publicado em
19/3/25

Revalida INEP: Padilha defende que o exame se torne mais justo; entenda

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Revalida INEP: Padilha defende que o exame se torne mais justo; entenda

Novas mudanças podem ser adotadas no Revalida INEP, de acordo com o ministro da saúde, Alexandre Padilha. Durante o lançamento do 1º Módulo de Acolhimento e Avaliação de 2025 do programa Mais Médicos, o ministro defendeu um Revalida mais justo, que esteja de acordo com as exigências feitas pelos ministérios da saúde e da educação às instituições formadoras de médicos no Brasil

“Contem comigo na luta de um Revalida justo. Nós não queremos nenhum Revalida pior ou mais difícil do que aquilo que é cobrado e avaliado para todo médico e médica que se forma nesse país. A gente quer o mesmo patamar”, deixou claro. Padilha afirmou também que o processo de atualização do Revalida INEP já vem sendo debatido pelo Ministério da Educação.

O discurso é muito bem visto por médicos que reclamam de erros na correção do exame e de inconsistências no conteúdo da prova. Na edição do primeiro semestre de 2024, dos 3.715 inscritos na prova de habilidades clínicas (segunda etapa), apenas 1.946 puderam iniciar a revalidação do diploma. Vale salientar que ainda não existe nenhuma mudança oficial, nem um prazo para ela acontecer.

O que é o exame Revalida?

O programa Revalida foi criado no Brasil no ano de 2011 e é dedicado a oferecer aos estudantes que se formaram no exterior, a regularização do diploma da graduação em medicina. O INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas) é o órgão do governo federal responsável por aplicar o exame.

O processo de revalidação de diplomas estrangeiros no Brasil é de extrema importância para os médicos que desejam exercer a medicina no país. O exame é composto por uma série de etapas, que incluem desde a análise do currículo do médico até uma avaliação teórica e prática.

Revalida INEP 2025.1

O processo para revalidar o diploma ainda em 2025 já está em andamento. As provas da primeira etapa do Revalida INEP serão aplicadas no dia 23 de março. A nota de corte deste ano é de 88 pontos de um total de 150 pontos, isso significa dizer que é preciso ter aproximadamente 61% de acertos

A primeira etapa é formada pela prova objetiva (P1) com 100 questões de múltipla escolha e pela prova discursiva (P2) formada por 5 questões

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