“Quero fazer residência médica”, esta é uma frase dita pela maioria dos estudantes de medicina que possuem o desejo de se tornarem especialistas.
De acordo com a pesquisa Demografia Médica, em Janeiro de 2020, dos quase 500 mil médicos atuantes no Brasil, mais da metade (61,3%) era formado em alguma especialidade, ou por meio da residência ou da especialização.
Dessa maneira, o estudo afirma que o número de especialistas vem crescendo no país. Isso porque, além de aumentar a credibilidade do médico diante do paciente, também aumenta as chances do profissional ser mais bem sucedido.
Ainda assim, fazer a residência médica confere mais vantagem para o médico do que a pós-graduação. Você entenderá porque ao longo deste artigo.
A seguir, confira dicas sobre como estudar para a residência médica, quais as vantagens e as diferenças entre ela e a pós-graduação, e entenda a importância de dizer a frase: “quero fazer residência médica”.
Residência ou pós-graduação?
A residência e a pós-graduação são duas maneiras de o médico deixar de ser generalista e passar a atuar como especialista em algumas das 55 áreas oferecidas pela Comissão Mista de Especialidades.
Elas funcionam de maneiras diferentes, a primeira é em relação ao título de especialista. Ele é adquirido pelos residentes após o término da formação.
Já quem faz a pós-graduação para se tornar especialista precisa fazer a prova de título oferecida pelo Conselho da especialidade escolhida.
Assim, a residência oferece mais vantagem, dentre esse, por vários motivos. Um deles é em relação a carga horária de atividades práticas, que é bem maior. Por isso, as chances de contratação em instituições de saúde conceituadas são muito maiores.
Além disso, a vivência prática aumenta as chances do profissional ser mais bem sucedido na sua carreira e de se destacar na sua área de atuação.
E ainda, aumenta o seu Networking, já que o médico vai estar em contato direto com especialistas muitas vezes renomados em suas áreas.
Durante a residência, o médico recebe uma bolsa-auxílio mensalmente, ao invés de ter que fazer algum investimento financeiro. Desse modo, ele pode se dedicar somente aos estudos.
A carga horária mínima é de 60 horas, enquanto os pós-graduandos, geralmente, assistem aulas um final de semana por mês e boa parte delas são teóricas.
Sendo assim, a pós-graduação oferta um maior conhecimento teórico, sendo mais recomendada para quem tem a pretensão de seguir no meio acadêmico.
Vale mencionar também que o processo seletivo dessa formação é menos concorrido e mais simples, e muitas das instituições oferecem vagas de pós no começo e na metade do ano.
Ela também permite que o médico seja generalista e que tenha uma boa renda mensal. No entanto, o investimento mensal é alto, até o fim da formação pode chegar, por exemplo, a R$ 3 mil.
Diante disso, aquele pensamento de “quero fazer residência” fica ainda mais forte quando ela é comparada à pós-graduação, tendo em vista que você não queira seguir uma carreira acadêmica.
Como estudar para a residência médica?
A partir do momento em que você sai do pensamento “quero fazer residência” e parte para ação, é preciso definir qual (is) será (ão) a (s) sua (s) banca (s) alvo e, em seguida, definir a sua rotina de estudo.
Isso porque, a definição da (s) banca (s) facilitará os seus estudos, permitindo que ele seja direcionado aos seus estudos.
Já a rotina de estudos vai conferir disciplina e foco, algo muito necessário para garantir a sua aprovação.
Analise e resolva questões da sua banca
Depois de escolher a (s) prova (s) que irá fazer, ter acesso a elas para saber como os conteúdos são abordados é imprescindível.
Dessa maneira, você pega o manejo da execução da prova e cria estratégias de como fazê-la.
Você conhece a fundo como resolver cada tipo de questão, para evitar cair em “cascas de banana” durante a realização real da prova.
Além do mais, a resolução de questões é um elemento essencial para fixar o conteúdo estudado. Além de ser uma excelente ferramenta de revisão.
Defina uma rotina de estudos
A rotina de estudo permite organizar o que será estudado, quando e como. Ela é a sistematização do processo de aprendizagem.
Assim, você sai do pensamento “quero fazer residência” e começa a colocar a mão na massa.
Ela consiste em algumas etapas. São elas:
- Ter metas e objetivos claros
- Análise do dia a dia: antes de tudo pense na sua realidade, pois a sua organização para estudar depende exclusivamente da sua rotina, das suas atividades;
- Montagem de um cronograma de estudos: ele define o que será estudado e quando será;
- Escolher um método de estudos;
- Evitar distrações;
- Organização do ambiente de estudo: o lugar no qual você estuda influencia diretamente no seu rendimento. Então procure um ambiente silencioso ou com pouco barulho, arejado e com uma boa iluminação;
- Manter horários fixos de estudo: manter uma disciplina ao estudar é importante para condicionar o cérebro a uma determinada atividade, aumentando o seu empenho e a sua produtividade;
- Fazer pausas; e
- Fazer revisões com frequência.
Monte um cronograma de estudos
Se o seu objetivo é ser aprovado na residência médica, essa é uma dica de ouro. Uma das mais importantes, talvez, a mais importante.
A elaboração de um cronograma de estudos permite visualizar o que será estudado e quando será estudado. Ele é muito importante para definir isso.
Ele te permite organizar os dias de estudo dos conteúdos de acordo com a sua disponibilidade.
Contudo, ele não deve servir como uma “camisa de força”. Caso você tenha definido estudar um conteúdo no certo dia e horário e não conseguir por algum motivo, não se preocupe, reorganize o seu cronograma.
Não se cobre tanto, imprevistos acontecem. Além disso, para não chegar a exaustão, defina pausas e intervalos no seu planejamento.
Lembre-se que o descanso é necessário para um aprendizado de qualidade.
Faça um curso preparatório
Ao sair do pensamento “quero fazer residência” e começar a executar a rotina de estudos é possível perceber que estudar para a residência médica exige muito esforço e dedicação.
Assim, você não deve perder tempo procurando quais assuntos estudar e em que ordem, otimizar o seu tempo é essencial para a sua aprovação.
Aqui no EMR, por exemplo, você não precisa estudar todos os conteúdos, os preparatórios são voltados para aquilo que é mais cobrado pela banca.
Na nossa plataforma você tem acesso às aulas e em que ordem elas podem ser vistas. Além de contar com um banco de questões com mais de 25 mil questões comentadas em texto e vídeo.
Todo o preparatório é focado na sua aprovação. É tanto que, você fará parte do nosso grupo exclusivo no Telegram, onde poderá tirar as suas dúvidas com os nossos professores.
Estudando sozinho, você não teria todas essas vantagens e benefícios. Além disso, manter uma rotina de estudos estudando dessa maneira é bem mais difícil, é preciso ter muito foco para alcançar esse feito.
Como ela afeta em sua vida pessoal
A concorrência
A pesquisa Demografia Médica no Brasil 2020, mostra que a quantidade de médicos residentes cresceu 81% em nove anos.
Assim, se em 2010 o número era de 9.563, em 2019 iniciaram a residência 17.350 médicos. O crescimento médio do período foi de 865 vagas ocupadas.
Isso mostra que houve o aumento por determinadas especialidades, algumas delas bastantes concorridas. Veja a seguir quais são as 5 especialidades mais concorridas.
Maior concorrência em algumas especialidades
Clínica Médica
A Clínica Médica é pré-requisito para todas as áreas clínicas, como a dermatologia e neurologia. Por isso, é bastante, se não a mais concorrida.
Ela é uma especialidade de acesso direto, que possui dois anos de duração, e tem o foco voltado para a saúde do adulto.
Através desta especialidade, o médico passa a ter uma visão holística do paciente, se dedicando à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento (não-cirúrgico).
Cirurgia Geral
Esta é uma especialidade de acesso direto, que possui três anos de duração. É uma residência para o médico que gosta de colocar a mão na massa.
Os plantões na emergência, de sobreaviso, atendimentos ambulatoriais, cirurgias de emergência e eletivas fazem parte da rotina do Cirurgião Geral.
A Cirurgia Geral possui uma carga horária extensa, pois o médico não tem como prever o tempo exato de duração de uma cirurgia, muito menos se haverá ou não complicações.
Apesar disso, de maneira geral, é a área médica mais bem remunerada.
Pediatria
É possível dizer que ela possui as mesmas características da Clínica Médica, mas o seu foco é nas crianças.
O residente passa por rodízios nas emergências, ambulatórios, interconsultas, UTIs e enfermarias.
O mais comum é que depois de três anos na Pediatria, o médico faça alguma sub-especialização, como: pneumologia pediátrica, neuropediatria e cardiologia pediátrica.
É de acesso direto.
Ginecologia e Obstetrícia
Assim como as três especialidades anteriores, a GO também está entre as cinco grandes especialidades da medicina.
Ela é de acesso direto, com duração total de 3 anos. O seu foco é na saúde reprodutiva das mulheres.
Além disso, Ginecologista e obstetra pode prestar serviços em todos os tipos de atendimento: ambulatorial, hospitalar, clínico, cirúrgico e laboratorial.
É uma área que exige muita delicadeza e intimidade com as pacientes.
Anestesiologia
Durante a cirurgia, o anestesista é o responsável pelo controle vital do paciente. Por isso, durante a residência, a carga horária cirúrgica é bastante intensa.
Ao fazer a Anestesiologia é possível escolher entre ser plantonista, fazer parte de um grupo de anestesista ou trabalhar com um cirurgião específico.
Se você gosta de ter um contato mais direto com os pacientes, pode fazer uma subespecialização em dor, que, vale frisar, é uma área em crescimento no Brasil.
Reconhecimento pessoal e profissional
Fazer residência confere mais credibilidade em relação aos pacientes, mais conhecimento da prática médica, e, consequentemente, um maior reconhecimento pessoal e profissional.
As chances de fazer sucesso na sua área de atuação aumentam consideravelmente, além da remuneração, pois a contratação dos residentes é priorizada pelos serviços de saúde.
Os custos de fazer a residência x Os custos de não fazer
Fazer a residência médica torna o médico especialista em uma ou várias das áreas pelas quais ele tem afinidade.
Isso, além de conferir mais conhecimento, com mais atividade prática do que teórica, confere também mais credibilidade aos profissionais. E ainda, facilita a contratação pelos serviços de saúde.
Para mais, é um ótimo networking, pois permite que os residentes tenham contato com grandes nomes da medicina.
Ao contrário disso, não fazer a residência pode ter apenas muitos mais conhecimento teórico do que prático, sendo mais interessante para seguir uma carreira acadêmica na área médica.
Além disso, o investimento financeiro pode ser bem maior, já que durante a residência o médico recebe uma bolsa-auxílio.
Conte com a nossa ajuda
O processo de preparação para realizar uma residência é bastante árduo, e exige muita dedicação.
Por isso, apenas o “quero fazer residência” é insuficiente. Você deve procurar meios que te auxiliem a conquistar o seu tão sonhado título de especialista.
Nós do EMR oferecemos esses meios para você. Temos preparatórios para diversas residências no nordeste, mas que também te auxiliam na preparação para outras provas pelo país. São eles:
Todos eles contam com aulas exclusivas, com cerca de 1 hora de duração, direcionadas para aqueles assuntos cobrados pela banca.
Dessa maneira, não é preciso ter o conhecimento de todos os conteúdos, somente daqueles referente a sua banca.
Ao final de cada aula é oferecido um simulado de fixação, repetido a cada 7, 14 e 28 dias, para aumentar a apreensão do conteúdo estudado. Também são oferecidos simulados gerais, com questões de todas as áreas.
Para mais, temos o dica de prova, pelo qual os professores mostram como as questões são cobradas.
Contamos também com um material didático exclusivo: apostilas completas e objetivas em formato de e-book, apresentando tudo aquilo que é preciso para fazer a prova, resumos, mapas mentais e flashcards.
Os nossos preparatórios contam com um banco de questões, com mais de 25 mil questões comentadas em vídeo e texto.
E mais, pensando na saúde mental dos nossos alunos, pois sabemos o quão difícil é a preparação, oferecemos apoio psicológico individual.
Conclusão
Muito mais do que pensar “quero fazer residência”, é preciso agir. Ir em busca da especialidade que você tem mais afinidade, definir a (s) sua (s) banca (s) e buscar um preparatório de qualidade, que visa garantir a sua aprovação, como o EMR.
Você também precisa entender que definir qual prova de residência irá fazer é fundamental para guiar a sua maneira de estudar.
E mais, caso não queira fazer a residência, é preciso definir qual caminho seguir, se você quer obter mais conhecimento teórico antes de começar a praticar a medicina, ou prefere a prática muito mais do que ficar apenas na teoria.
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