Durante a preparação para a residência médica, os sentimentos experimentados pelos estudantes são muito diversos, visto que as demandas são muito particulares. Além de estudar para a residência, é preciso lidar com outros aspectos da vida, de modo a conciliar tudo que é preciso fazer.
Sabendo de toda a carga emocional que demanda esse momento, o Eu Médico Residente disponibiliza nos cursos extensivos o acompanhamento psicológico, um diferencial que pode fazer toda a diferença na hora da sua prova. Isso porque, de nada adianta ter o conhecimento e não conseguir aplicá-lo.
Ao longo do texto vamos falar melhor quais são essas emoções vividas pelo futuro residente, em geral, e quais os possíveis caminhos para lidar com elas. Além de detalhar o que é e qual o propósito do acompanhamento psicológico do EMR. Para isso, convidamos as psicólogas que fazem parte desse projeto: Mariana Rodrigues, psicóloga clínica formada pela UNICAP, ela atua como terapeuta cognitivo-comportamental, e Ludmila Jeanne, psicoterapeuta formada pelo Instituto de Ensino Superior de Brasília (IESB), atua com base na Gestalt-Terapia.
Autocobrança em excesso é prejudicial
De acordo com a psicoterapeuta Ludmila Jeanne, a autocobrança excessiva em relação, dentre outras coisas, a escolha da banca, da especialidade e do serviço onde será feita a residência também é algo observado no futuro residente. Isso acaba adoecendo o estudante, podendo gerar ansiedade e depressão, por exemplo.
Se você quer chegar preparado na prova, é preciso entender os seus pontos fortes e trabalhar para melhorá-los, entender o que você tem de melhor e potencializar. O acompanhamento psicológico do EMR vai te ajudar nesse entendimento. Para Ludmila isso é importante, porque muitas vezes os alunos dão mais importância ao que eles não conseguem fazer do que aquilo que está ao seu alcance, gerando a autocobrança.
Aprenda a conciliar as suas atividades diárias com os estudos
Além da preparação para a residência médica, o aluno precisa lidar com os outros aspectos da sua vida, como o internato. “Então um dos principais desafios do estudante é conciliar esse conjunto de fatores que fazem parte do seu dia-a-dia, que demandam muito do emocional, do tempo e da dedicação”, diz a psicóloga Mariana Rodrigues.
É preciso gerir o tempo da forma que funcione para sua rotina a fim de alcançar o seu propósito, que precisa estar bem definido. Você precisa saber de onde está indo e em que lugar deseja chegar.
Ainda de acordo com Mariana, diante de todas essas atividades que precisam ser conciliadas, desafios como a ansiedade acabam surgindo. É preciso saber gerir as emoções, que são muito importantes, mas podem nos paralisar, por isso ter inteligência emocional vai te permitir ser mais consciente das suas ações.
Muitas vezes o aluno tem tempo, mas não sabe por onde começar, o que colocar no tempo e acaba deixando as demandas acumularem. Diante disso, para ela, é preciso saber qual a sua prioridade, organizar as demandas para caber na rotina e focar naquilo que você mais tem dificuldade.
Como superar as dificuldades durante o processo de estudo para a residência médica?
Mariana Rodrigues diz que o autoconhecimento é a resposta para essa pergunta. Ele fará com que o futuro residente perceba quais os pontos fortes, de modo a fortalecê-los, e permite entender também quais os pontos fracos e de melhoria, principalmente para quem está tentando novamente.
Nesse caso, a compreensão do que pode ser feito diferente da preparação anterior é imprescindível, assim como entender o que pode ter prejudicado. Em resumo, o autoconhecimento permite entender mais sobre a sua própria rotina, sabendo o que deve ser feito, o que precisa ser melhorado e o que está sendo prejudicial.
Para a psicoterapeuta Ludmila, uma outra dica é não se comparar com as outras pessoas. Isso porque, segundo ela, "geralmente só vemos o que a pessoa escolhe mostrar. É muito injusto comparar os nossos bastidores com o palco de outra pessoa”.
Além disso, recomenda que o estudante busque ter clareza sobre a sua escolha, entendendo o porquê escolheu trilhar o caminho da aprovação na residência médica (a escolha foi feita para melhorar de vida ou para ter mais qualidade?). E salienta que cuidar da saúde também é importante, afinal é preciso ter saúde para aplicar o que estudou durante o ano.
Assim como a psicóloga clínica, Jeanne também deixa uma dica especialmente para quem está tentando passar na residência novamente: “acolha os seus sentimentos, tanto os positivos quanto aqueles considerados negativos. Todos eles são válidos, até porque ninguém precisa ficar feliz por não ter passado. Então ficar triste e frustrado são sentimentos válidos, acolha”.
Mas cuidado para não ficar preso a eles, lembre-se que uma reprovação não te define. Foque na sua aprovação e no que pode ser melhorado. Entenda também que o seu ano de estudo não está perdido, você tem ainda mais conhecimento para tentar novamente. “Isso não deve ser desperdiçado com uma autocobrança excessiva, que te paralisa”, aconselha a psicoterapeuta.
Não é só o resultado que importa, o processo também é bastante importante, porque cada um sabe pelo que está passando e quais dificuldades e problemas está enfrentando, em que aspecto precisa ou não melhorar.
Acompanhamento psicológico do Eu Médico Residente
Durante a preparação, a ansiedade toma conta dos alunos, assim como outras questões relacionadas à saúde mental. Muitas vezes, durante a prova, o médico até possui o conhecimento, mas não consegue por em prática o que aprendeu por estar muito nervoso.
Dessa maneira, sabendo que existe uma necessidade na gestão emocional e no cuidado com a saúde mental, e entendendo a importância desse cuidado, o EMR conta com um acompanhamento psicológico. O atendimento é totalmente individualizado e todos os cursos extensivos contam com esse benefício.
O atendimento online busca entender cada sujeito e como está a gestão de emoções durante a preparação para a prova de residência médica. Para ele é utilizada a terapia breve, que logo na primeira sessão já define um objetivo, e o aluno conversa com a psicóloga para entender o que deve ser priorizado para alcançá-lo ao longo do seu ano de estudo.
Em resumo, a psicóloga junto com o aluno criam estratégias para ajudá-lo a ser mais funcional, a superar as dificuldades durante o processo de estudo para a residência médica. Tudo isso de maneira individual, particular, observando caso a caso.
Conclusão
Como visto, um dos principais desafios é conciliar as demandas diárias priorizando a preparação para a residência médica, que é responsável por uma importante carga emocional. É preciso não deixar que a ansiedade, a falta de gestão de tempo e a autocobrança sejam fatores preponderantes.
Além disso, é importante valorizar as pequenas conquistas e potencializar os seus pontos fortes, e investir na sua saúde mental, para chegar o mais concentrado e confiante possível para realizar a prova de residência médica. E aqui no EMR os nossos estudantes encontrarão acompanhamento psicológico desde o início da preparação sem nenhum custo adicional.
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